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Sobre o Instituto de Tecnologia (ITEC)

Publicado: Segunda, 23 Agosto 2021 18:05
Prédio administrativo
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No dia 10 de abril de 1931, foi fundado a Escola de Engenharia do Pará, sendo aplicado o primeiro vestibular em meados de maio do mesmo ano. O primeiro curso ministrado foi o curso de Engenharia Civil. A partir de 1º de janeiro de 1971 a Escola passou a ser denominada como Centro Tecnológico da Universidade Federal do Pará. Por fim, o Centro Tecnológico foi institucionalizado pela reforma universitária e tornou-se o Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará (ITEC), em 21 de maio de 2007. 

Conforme o Art. 2º do Regimento do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará, o Instituto de Tecnologia é órgão interdisciplinar, com autonomia acadêmica e administrativa, que tem como objetivos proporcionar o ensino, a pesquisa e a extensão por meio de cursos regulares de graduação e de pós-graduação, na forma do Estatuto e do Regimento Geral da UFPA. 

A Congregação do Instituto é organizada em quatro câmaras permanentes: Ensino de Graduação, Ensino de Pós-Graduação, Extensão e Assuntos Administrativos. A coordenação e supervisão do Instituto caberão ao seu Diretor-Geral, que será substituído em suas faltas e impedimentos pelo Diretor-Adjunto. Estes são eleitos entre os docentes efetivos lotados no Instituto e nomeados pelo Reitor, na forma da legislação vigente. 

Integram a estrutura acadêmico-administrativa do Instituto: a Secretaria Executiva, a Coordenação de Planejamento, Gestão e Avaliação, Coordenação de Ensino, Coordenação de Pesquisa, Coordenação de Extensão, Coordenação de Estágio, Biblioteca Setorial e Arquivo Setorial.

Este Instituto é composto por 18 subunidades: 11 Faculdades – com 13 cursos – e 13 Programas de Pós-Graduação. Os cursos do Instituto são: Arquitetura e Urbanismo (FAU), Faculdade de Conservação e Restauro (FACORE), Faculdade de Engenharia Civil (FEC), Faculdade de Engenharia da Computação e Telecomunicações (FCT), Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), Faculdade de Engenharia Elétrica e Biomédica (FEEB), Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), Faculdade de Engenharia Naval (FENAV), Faculdade de Engenharia Química (FEQ), Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental (FAESA) e Faculdade de Engenharia Ferroviária e Logística (FEFLOG).

Os Programas de Pós-Graduação são:  Arquitetura e Urbanismo (PPGAU), Ciência do Patrimônio Cultural (PPGPatri), Engenharia Civil (PPGEC), Engenharia Elétrica (PPGEE), Ciência e Tecnologia dos Alimentos (PPGCTA), Engenharia Mecânica (PPGEM), Engenharia Industrial (PPGEI), Engenharia de Processos (PPGEP), Engenharia Naval (PPGEN), Engenharia Química (PPGEQ), Engenharia Sanitária e Ambiental (PPGESA), Mestrado Profissional em Processos Construtivos e Saneamento Urbano (PPCS) e Programa de Doutorado em Engenharia de Recursos da Amazônia (PRODERNA).

Atualmente, existem 10 grupos de pesquisa ligados ao Instituto. Estes grupos possuem o intuito de aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da Graduação e da Pós-Graduação de suas respectivas áreas, além de contribuir para a comunidade acadêmica com novas pesquisas. Estes grupos são:

- Grupo Amazônico de Pesquisa em Metalurgia e Meio Ambiente (GAPEMM); - Grupo de Análise Experimental de Estruturas e Materiais (GAEMA); 

- Grupo de Energia, Biomassa e Meio Ambiente (EBMA); 

- Grupo de Estudos e Desenvolvimento de Alternativas Energéticas (GEDAE); - Grupo de Pesquisa de Instrumentação e Computação Aplicada à Engenharia (NICAE); 

- Grupo de Pesquisa em Engenharia de Materiais (GPEMAT); 

- Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos da Amazônia (GRHAMA); 

- Grupo de Pesquisa Hidráulica e Saneamento (GPHS); 

- Grupo de Pesquisa Laboratório Cidades da Amazônia (LABCAM); 

- Grupo de Vibrações e Acústica (GVA). 

Além destes grupos de pesquisa há dois programas criados pelo Instituto e seus participantes: 

1- O Programa de Educação Tutorial (PET): É um programa de longo prazo que pretende atuar sobre a graduação a partir do desenvolvimento de ações coletivas, de caráter interdisciplinar, estimulando a fixação de valores que reforcem a cidadania e a consciência social de todos os participantes e a melhoria dos cursos de graduação do país atuando sobre o tripé: ensino, pesquisa e extensão. Este programa abrange os cursos de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Engenharia Sanitária e Ambiental. 

2- O Programa de Curso de Nivelamento e Aprendizagem (PCNA): É responsável pela aplicação de aulas intensivas para os alunos recém-chegados à Universidade possibilitando que ao começar as aulas dos seus respectivos cursos os universitários tenham menos dificuldades nas matérias do ciclo básico (cálculo, física, química), proporcionando também plantões de monitoria ao longo dos períodos para auxiliar nas dúvidas pertinentes. 

 Sendo importante ressaltar as atividades que aliam a pesquisa acadêmica com a melhoria de vida da comunidade em que a Universidade encontra-se (projetos de extensão). É possível citar como exemplo o ‘Time Enactus’ que recentemente foi premiado internacionalmente por propor uma solução simples e viável para solucionar o problema de potabilidade da água, o projeto consiste na construção e instalação de cisternas de baixo custo para as comunidades, este projeto já impactou a vida de 713 pessoas e estas cisternas já proporcionaram o reaproveitamento de mais de 190 mil litros de água. Outro exemplo é o projeto ‘ECOLORIR’ criado por estudantes do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental com o objetivo de levar os conhecimentos básicos sobre saneamento, saúde pública e, principalmente, a educação ambiental para a comunidade. 

Por fim, existe também a Semana do Instituto de Tecnologia (SITEC) que acontece anualmente na Universidade. Este evento proporciona para os alunos palestras e minicursos relacionados às áreas de atuação de engenheiros e arquitetos, além de pôr em pauta as novidades e assuntos relevantes do momento. Sendo disponibilizado durante o evento um espaço para a exposição dos trabalhos dos discentes na área de Inovações Tecnológicas.

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